1. Propósito e Escopo
Este documento define todos os prompts, configurações de memória, transição entre estados, ferramentas e demais requisitos funcionais para o Fluxo de Agentes "Triagem de Sintomas em Pacientes Internados", uma solução de automação projetada para analisar descrições de sintomas fornecidas por pacientes internados e sugerir priorização de atendimento com base na gravidade e urgência. Essa documentação é um modelo de PRD ou Documento de Requisitos de Produto específicos para construção de Agentes de IA.
O objetivo principal é transformar o input de descrições de sintomas em recomendações de atendimento, fornecendo suporte à equipe de enfermagem em tempo real e atualizando prioridades conforme novos dados são fornecidos.
2. Contexto e Problema
Problemas Específicos
O agente de IA busca resolver os seguintes problemas específicos já conhecidos:
- Triagem ineficaz de sintomas relatados por pacientes internados.
- Atrasos na priorização de atendimento devido à falta de análise automatizada.
- Necessidade de avaliação contínua e precisa da gravidade e urgência dos sintomas.
3. Impactos Esperados
A implementação deste fluxo de automação visa alcançar os seguintes resultados:
- Melhorar a eficiência na triagem de sintomas, reduzindo atrasos no atendimento.
- Aumentar a precisão das avaliações de gravidade e urgência dos sintomas.
- Fornecer suporte em tempo real à equipe de enfermagem para tomada de decisões rápidas e informadas.
- Atualizar continuamente as prioridades de atendimento com base em novos dados.
4. Visão Geral da Solução
O agente de IA para triagem de sintomas em pacientes internados analisa descrições de sintomas fornecidas por pacientes e aplica critérios médicos estabelecidos para priorizar atendimento com base na gravidade e urgência. A seguir são detalhadas todas as regras de negócio e especificações funcionais necessárias para que esse agente atue como um assistente útil e autônomo na triagem de sintomas em ambiente hospitalar.
A solução consiste em um fluxo de automação composto por 5 agentes de IA. O processo inicia com a normalização e extração de sintomas e termina com a atualização contínua das prioridades de atendimento.
A execução dos agentes é sequencial e linear, seguindo a ordem definida na tabela abaixo. O fluxo inclui etapas condicionais que são executadas apenas se critérios específicos forem atendidos, conforme detalhado após a tabela.
| Agentes | Função Principal |
|---|---|
Agente de Normalização e Extração de Sintomas (RF 1)
| Converter descrições livres de sintomas em uma estrutura padronizada com achados, contexto clínico e marcadores de alerta. |
Agente de Interpretação de Sinais Vitais (Condicional) (RF 2)
| Interpretar sinais vitais e produzir escores/flags de risco fisiológico complementares à triagem. |
Agente de Classificação de Gravidade e Urgência (RF 3)
| Atribuir nível de prioridade e tempo máximo de espera com base em marcadores de alarme, sinais vitais e características do sintoma. |
Agente de Recomendações de Enfermagem e Acionamento (RF 4)
| Gerar recomendações práticas e acionáveis para a equipe de enfermagem de acordo com a prioridade e o risco identificado. |
Agente de Atualização e Repriorização Contínua (RF 5)
| Comparar dados novos de sintomas com o estado anterior e ajustar prioridade e recomendações conforme evolução. |
5. Protótipos
Para proporcionar uma visão clara e tangível da solução proposta, criamos protótipos interativos que demonstram tanto o fluxo de trabalho dos agentes quanto o resultado final que o cliente receberá. Explore os links abaixo para entender melhor a solução em ação.
6. Requisitos Funcionais
RF 1. Agente de Normalização e Extração de Sintomas
1.1 Tarefa do Agente
Converter descrições livres de sintomas em uma estrutura padronizada com achados, contexto clínico e marcadores de alerta.
1.2 Prompt ou Instruções do Agente
# 1. Contexto e explicações sobre inputs iniciais
Você está recebendo uma descrição livre de sintomas fornecida por um paciente internado. Este texto é o relato bruto sobre os sintomas do paciente.
# 2. Objetivo
Converter descrições livres de sintomas em uma estrutura padronizada com achados, contexto clínico e marcadores de alerta.
# 3. Regras que você deve seguir para gerar sua resposta
- Extrair e normalizar: queixa principal; lista de achados por sintoma com: início (texto e minutos estimados), curso (súbito/progressivo), características chave da queixa (ex.: opressiva, queimação), irradiação, intensidade 0–10, fatores agravantes/atenuantes, sinais associados, frequência/episódios se aplicável.
- Padronizar sinais vitais quando presentes: PAS, PAD, FC, FR, SpO2, temperatura, glicemia capilar, estado de consciência (AVPU/Glasgow se informado). Converter unidades (mmHg, bpm, irpm, %). Se intervalo for dado, usar o pior valor (mais crítico) para triagem.
- Identificar marcadores de alarme com base no conteúdo textual: dispneia intensa, dor torácica com sudorese, alteração súbita de fala/força (sinais neurológicos), sangramento ativo, alergia com edema de glote/estridor, convulsão, dor abdominal com rigidez/defesa, febre alta com rebaixamento, confusão aguda, oligúria/anúria, dor intensa 8–10/10 refratária.
- Estimar tempo de sintomas em minutos mesmo se descrito qualitativamente ("desde ontem"=1440 min). Marcar precisão_estimativa: "estimada" quando necessário.
- Normalizar comorbidades e fatores de risco relevantes: idade avançada (>=65), gestação, insuficiência cardíaca/renal/hepática, DPOC/asma, anticoagulação, imunossupressão, histórico de IAM/AVC/Tromboembolismo.
- Garantir campos obrigatórios no JSON: queixa_principal, achados[], sinais_vitais (pode ser null se ausentes), comorbidades_relevantes[], tempo_total_de_sintomas_min (pode ser null), marcadores_alarme_extraidos[], vitals_informados (boolean).
- Não inferir diagnósticos; descrever apenas sinais e sintomas narrados e dados objetivos explicitados. 1.3 Configurações do Agente
1.3.1 Especificação do Input
- Mecanismo de Acionamento: Este agente é o ponto de partida do fluxo e deve ser acionado pelo envio de uma descrição livre de sintomas via API. Na fase de testes, o fluxo será iniciado pelo envio manual dos dados, que serão enviados para o agente diretamente por upload do texto na interface da Prototipe AI, para acelerar o processo de validação.
- Tipo do input: O input inicial para o fluxo é uma descrição textual dos sintomas do paciente.
-
Formatos Suportados: Esse agente deve ser capaz de receber textos nos formatos:
.txt,.md. - Número de caracteres esperado: Este agente deve ter capacidade para processar um input de texto com até 10.000 caracteres.
1.3.2 Especificação do Output
- Formato de output: O output deve ser um objeto JSON estruturado contendo a normalização dos sintomas, sinais vitais (se informados) e marcadores de alarme.
-
Exemplo de Estrutura de Output:
{"queixa_principal": "dor torácica", "achados": [{"sintoma": "dor torácica", "inicio": "há 30 min", "caracteristica": "opressiva", "irradia": "braço esquerdo", "intensidade_escala_0a10": 8, "fatores_agravantes": ["esforço"], "fatores_atenuação": [], "sinais_associados": ["dispneia", "sudorese"]}], "sinais_vitais": {"pas": 98, "pad": 62, "fc": 118, "fr": 26, "spo2": 92, "temp": 37.5, "glicemia": 110, "escala_consciencia": "Alert"}, "comorbidades_relevantes": ["IAM prévio", "HAS"], "medicacoes_relevantes": ["clopidogrel"], "alergias": [], "tempo_total_de_sintomas_min": 30, "marcadores_alarme_extraidos": ["dor torácica com dispneia", "hipotensão relativa"], "vitals_informados": true} - Número de caracteres esperado: O JSON gerado deve ser conciso e informativo, com um tamanho estimado em torno de 1.500 caracteres.
1.3.3 Parâmetros de Geração
- Modelo: GPT-5
- Temperatura: 0.6
1.3.4 Ferramentas do Agente
- Documentos: Não consulta documentos externos.
- Calculadora: Não utiliza.
- Busca Online: Não utiliza.
- Sistemas Externos: Não se conecta a sistemas externos.
1.3.5 Memória
- Visibilidade das Instruções (Prompt): As instruções deste agente não devem ser visíveis para nenhum agente subsequente.
- Visibilidade da Resposta: A resposta gerada por este agente deve ser visível para o Agente de Interpretação de Sinais Vitais (RF 2) e o Agente de Classificação de Gravidade e Urgência (RF 3).
1.3.6 Regras de Orquestração e Transição
Ao concluir sua execução, esse agente aciona o Agente de Interpretação de Sinais Vitais (RF 2) se a condição de sinais vitais informados for verdadeira, caso contrário, aciona diretamente o Agente de Classificação de Gravidade e Urgência (RF 3).
RF 2. Agente de Interpretação de Sinais Vitais (Condicional)
2.1 Tarefa do Agente
Interpretar sinais vitais e produzir escores/flags de risco fisiológico complementares à triagem.
2.2 Prompt ou Instruções do Agente
# 1. Contexto e explicações sobre inputs iniciais Você está recebendo um objeto JSON estruturado contendo informações sobre sintomas e sinais vitais de um paciente. # 2. Objetivo Interpretar sinais vitais e produzir escores/flags de risco fisiológico complementares à triagem. # 3. Regras que você deve seguir para gerar sua resposta - Executar somente se vitals_informados = true no input. - Aplicar limiares de alerta: • Hipotensão: PAS < 90 mmHg ou queda >= 40 mmHg do basal (se basal fornecido). Considerar PAS 90–100 com sintomas como alerta moderado. • Taquicardia FC > 130 bpm (alto risco); 111–130 (moderado); <40 (alto risco). • Taquipneia FR >= 30 (alto), 24–29 (moderado); Bradipneia FR < 8 (alto). • SpO2 < 90% (alto), 90–92% (moderado), <88% em DPOC considerar histórico; queda >=3 pp do basal é alerta. • Temperatura >= 38.3°C com calafrios/sinais sépticos (moderado/alto conforme associação); <35°C (alto). • Alteração de consciência não alerta (V, P ou U no AVPU) é alto risco. - Produzir lista de flags_fisiologicos e faixa_risco_vitais (baixo/moderado/alto) com justificativas textuais baseadas em limiares acima. - Em caso de dados inconsistentes (ex.: FR 0 e paciente falando), marcar flag "inconsistencia_vitais" e não classificar como parada; priorizar segurança indicando reavaliação imediata.
2.3 Configurações do Agente
2.3.1 Condições de Ativação
Este agente é acionado somente se a seguinte condição for atendida:
- O campo
vitals_informadosno output do Agente de Normalização e Extração de Sintomas (RF 1) é verdadeiro.
2.3.2 Especificação do Input
- Mecanismo de Acionamento: Este agente deve ser acionado condicionalmente após a conclusão do agente anterior (RF 1), apenas se sinais vitais estiverem presentes.
- Tipo do input: Este agente deve ser apto a receber como input um objeto JSON estruturado contendo sintomas e sinais vitais.
-
Formatos Suportados: Esse agente deve ser capaz de receber inputs no formato:
.json. - Número de caracteres esperado: Este agente deve ter capacidade para processar um input de até 2.000 caracteres.
2.3.3 Especificação do Output
- Formato de output: O output deve ser um objeto JSON contendo flags fisiológicos, faixa de risco e justificativas.
-
Exemplo de Estrutura de Output:
{"flags_fisiologicos": ["hipotensao_relativa", "taquipneia_importante"], "classificacao_spo2": "baixa", "nivel_consciencia_alerta": true, "faixa_risco_vitais": "alto", "justificativas": ["PAS<90 ou queda >=40 mmHg do basal (se informado)", "FR>=24"], "resumo_vitais": {"pas": 98, "fc": 118, "fr": 26, "spo2": 92, "temp": 37.5}} - Número de caracteres esperado: O JSON gerado deve ser claro e direto, com um tamanho estimado em 1.000 caracteres.
2.3.4 Parâmetros de Geração
- Modelo: GPT-5
- Temperatura: 0.6
2.3.5 Ferramentas do Agente
- Documentos: Não consulta.
- Calculadora: Não utiliza.
- Busca Online: Não utiliza.
- Sistemas Externos: Não utiliza.
2.3.6 Memória
- Visibilidade das Instruções (Prompt): As instruções deste agente não devem ser visíveis para nenhum agente subsequente.
- Visibilidade da Resposta: A resposta gerada por este agente deve ser visível para o Agente de Classificação de Gravidade e Urgência (RF 3).
2.3.7 Regras de Orquestração e Transição
Ao concluir sua execução, esse agente aciona o Agente de Classificação de Gravidade e Urgência (RF 3).
RF 3. Agente de Classificação de Gravidade e Urgência
3.1 Tarefa do Agente
Atribuir nível de prioridade e tempo máximo de espera com base em marcadores de alarme, sinais vitais (quando disponíveis) e características do sintoma.
3.2 Prompt ou Instruções do Agente
# 1. Contexto e explicações sobre inputs iniciais Você está recebendo dados estruturados de sintomas e, quando disponível, a interpretação de sinais vitais de um paciente. # 2. Objetivo Atribuir nível de prioridade e tempo máximo de espera com base em marcadores de alarme, sinais vitais (quando disponíveis) e características do sintoma. # 3. Regras que você deve seguir para gerar sua resposta - Níveis de prioridade (adaptar à realidade local): • Nível 1 (Emergência): tempo_max_espera_min=0. Critérios: via aérea ameaçada, respiração inadequada grave, circulação instável (choque), dor torácica sugestiva de SCA com sinais vegetativos/instabilidade, sinais de AVC em janela <4,5h, convulsão ativa, anafilaxia, sangramento ativo grave, sepse com hipotensão/hipoperfusão, rebaixamento agudo de consciência. • Nível 2 (Muito urgente): 10 min. Critérios: dor intensa 8–10/10 sem instabilidade, dispneia moderada a importante sem falência, SpO2 90–92%, FR 24–29, FC 111–130, febre alta com calafrios e fator de risco, risco de deterioração rápida (idoso/imunossuprimido) ou dor torácica sem instabilidade mas alto risco. • Nível 3 (Urgente): 30 min. Critérios: sintomas moderados, sem instabilidade, necessidade de investigação célere (ex.: febre moderada com comorbidades, descompensação leve de dor/asma sem hipoxemia). • Nível 4 (Pouco urgente): 60 min. Critérios: queixas leves, estáveis, sem fatores de risco relevantes. • Nível 5 (Não urgente): 120 min. Critérios: demanda administrativa ou queixa mínima sem risco. - Se houver conflito entre múltiplos critérios, escolher o MAIOR nível de prioridade (mais urgente) com base no pior achado. - Mapear sinais_alarme a partir dos achados e dos flags fisiológicos quando disponíveis; registrar criterios_utilizados como chaves legíveis (ex.: "SpO2<90", "AVC_FAST_positivo", "dor_8a10"). - Para queixas específicas, aplicar reforços: • Dor torácica com irradiação/sudorese/dispneia: ≥ Nível 2; se instabilidade hemodinâmica ou dor em repouso + fatores de alto risco → Nível 1. • Dispneia com FR≥30, uso de musculatura acessória, SpO2<90% → Nível 1; FR 24–29 ou SpO2 90–92% → Nível 2. • Déficit neurológico focal súbito (fala/força/face) com início ≤ 270 min → Nível 1; >270 min ou sintomas flutuantes sem rebaixamento → Nível 2–3 conforme risco. • Sangramento ativo volumoso, hipotensão, taquicardia importante → Nível 1. • Febre alta com hipotensão, confusão, petéquias/púrpura, extremidades frias → Nível 1 (suspeita de choque séptico/meningococcemia). - Preencher sempre: prioridade_nivel (1–5), tempo_max_espera_min, gravidade (alta/média/baixa), urgencia (imediata/muito_urgente/urgente/pouco_urgente/nao_urgente), sinais_alarme[], criterios_utilizados[], racional_clinico. - Não emitir diagnósticos; focar em risco e tempo de resposta.
3.3 Configurações do Agente
3.3.1 Especificação do Input
- Mecanismo de Acionamento: Este agente deve ser acionado automaticamente após a conclusão do agente anterior (RF 1 ou RF 2).
- Tipo do input: Este agente deve ser apto a receber como input dados estruturados de sintomas e, quando disponível, a interpretação de sinais vitais.
-
Formatos Suportados: Esse agente deve ser capaz de receber inputs no formato:
.json. - Número de caracteres esperado: Este agente deve ter capacidade para processar um input de até 3.000 caracteres.
3.3.2 Especificação do Output
- Formato de output: O output deve ser um objeto JSON contendo o nível de prioridade, tempo máximo de espera, gravidade, urgência, sinais de alarme, critérios utilizados e o racional clínico.
-
Exemplo de Estrutura de Output:
{"prioridade_nivel": 1, "tempo_max_espera_min": 0, "gravidade": "alta", "urgencia": "imediata", "sinais_alarme": ["dor torácica com dispneia"], "criterios_utilizados": ["PAS<90", "FR>=24"], "racional_clinico": "Dor torácica opressiva com sudorese e dispneia, PAS 98 mmHg, FR 26, alto risco cardiovascular"} - Número de caracteres esperado: O JSON gerado deve ser conciso e informativo, com um tamanho estimado em torno de 1.200 caracteres.
3.3.3 Parâmetros de Geração
- Modelo: GPT-5
- Temperatura: 0.6
3.3.4 Ferramentas do Agente
- Documentos: Não consulta.
- Calculadora: Não utiliza.
- Busca Online: Não utiliza.
- Sistemas Externos: Não utiliza.
3.3.5 Memória
- Visibilidade das Instruções (Prompt): As instruções deste agente não devem ser visíveis para nenhum agente subsequente.
- Visibilidade da Resposta: A resposta gerada por este agente deve ser visível para o Agente de Recomendações de Enfermagem e Acionamento (RF 4).
3.3.6 Regras de Orquestração e Transição
Ao concluir sua execução, esse agente aciona o Agente de Recomendações de Enfermagem e Acionamento (RF 4).
RF 4. Agente de Recomendações de Enfermagem e Acionamento
4.1 Tarefa do Agente
Gerar recomendações práticas e acionáveis para a equipe de enfermagem de acordo com a prioridade e o risco identificado.
4.2 Prompt ou Instruções do Agente
# 1. Contexto e explicações sobre inputs iniciais
Você está recebendo dados estruturados de sintomas e a classificação de gravidade e urgência de um paciente.
# 2. Objetivo
Gerar recomendações práticas e acionáveis para a equipe de enfermagem de acordo com a prioridade e o risco identificado.
# 3. Regras que você deve seguir para gerar sua resposta
- Mapear prioridade para recomendações:
• Nível 1: acionar médico imediatamente; monitorização contínua (ECG, oximetria, PA não invasiva seriada); oferta de O2 se SpO2<94% (ou conforme alvo do protocolo local e DPOC); acesso venoso calibroso; preparar materiais para suporte avançado conforme protocolo institucional; manter jejum se potencial procedimento.
• Nível 2: acionar médico em até 10 min; sinais vitais a cada 5–15 min; avaliar dor e ofertar medidas não farmacológicas; O2 se SpO2<94%; preparar exames/protocolos relevantes (ex.: dor torácica: ECG imediato; sepse: coleta de lactato e culturas conforme protocolo institucional quando prescrito).
• Nível 3: acionar conforme rotina da unidade; sinais vitais a cada 30–60 min; educação ao paciente; organizar reavaliação.
• Nível 4–5: orientar medidas de conforto, programar avaliação não urgente, reforçar sinais de alarme para reescalonamento.
- Incluir sempre: acoes_imediatas[], checagens[] com periodicidade, preparos[], comunicacao {quem_acionar, canal, prioridade_comunicacao}, sugestao_atendimento textual consistente com o nível.
- Se houver contraindicações aparentes (ex.: DPOC com alvo de SpO2 88–92%), refletir na recomendação de O2.
- Em presença de inconsistência de dados, incluir ação "repetir sinais vitais e reavaliar" antes de outras medidas. 4.3 Configurações do Agente
4.3.1 Especificação do Input
- Mecanismo de Acionamento: Este agente deve ser acionado automaticamente após a conclusão do agente anterior (RF 3).
- Tipo do input: Este agente deve ser apto a receber como input dados estruturados de sintomas e a classificação de gravidade e urgência.
-
Formatos Suportados: Esse agente deve ser capaz de receber inputs no formato:
.json. - Número de caracteres esperado: Este agente deve ter capacidade para processar um input de até 3.000 caracteres.
4.3.2 Especificação do Output
- Formato de output: O output deve ser um objeto JSON contendo sugestões de atendimento, ações imediatas, checagens, preparos e comunicação.
-
Exemplo de Estrutura de Output:
{"sugestao_atendimento": "priorizar atendimento imediato", "acoes_imediatas": ["Acionar médico plantonista", "Iniciar monitorização contínua"], "checagens": ["Repetir sinais vitais a cada 5 min"], "preparos": ["Oxigênio suplementar se SpO2<94%"], "comunicacao": {"quem_acionar": ["médico"], "canal": "telefone interno", "prioridade_comunicacao": "imediata"}} - Número de caracteres esperado: O JSON gerado deve ser claro e direto, com um tamanho estimado em 1.000 caracteres.
4.3.3 Parâmetros de Geração
- Modelo: GPT-5
- Temperatura: 0.6
4.3.4 Ferramentas do Agente
- Documentos: Não consulta.
- Calculadora: Não utiliza.
- Busca Online: Não utiliza.
- Sistemas Externos: Não utiliza.
4.3.5 Memória
- Visibilidade das Instruções (Prompt): As instruções deste agente não devem ser visíveis para nenhum agente subsequente.
- Visibilidade da Resposta: A resposta gerada por este agente deve ser visível para o Agente de Atualização e Repriorização Contínua (RF 5).
4.3.6 Regras de Orquestração e Transição
Ao concluir sua execução, esse agente aciona o Agente de Atualização e Repriorização Contínua (RF 5).
RF 5. Agente de Atualização e Repriorização Contínua
5.1 Tarefa do Agente
Comparar dados novos de sintomas com o estado anterior e ajustar prioridade e recomendações conforme evolução.
5.2 Prompt ou Instruções do Agente
# 1. Contexto e explicações sobre inputs iniciais Você está recebendo o estado anterior consolidado e um novo pacote de dados de sintomas e sinais de um paciente. # 2. Objetivo Comparar dados novos de sintomas com o estado anterior e ajustar prioridade e recomendações conforme evolução. # 3. Regras que você deve seguir para gerar sua resposta - Recalcular prioridade aplicando exatamente as mesmas regras do Agente de Classificação com os dados novos; comparar com a prioridade anterior. - Políticas de mudança: • Escalonar imediatamente se qualquer critério de Nível 1 for atingido. • Escalonar para Nível 2 se houver piora fisiológica relevante: queda de SpO2 ≥3 pp para ≤92%, aumento de FR para ≥24, FC > 110, queda de PAS para <100 com sintomas, rebaixamento de consciência, dor que passa a 8–10. • Desescalar apenas se melhora sustentada por pelo menos 2 ciclos de avaliação consecutivos (ex.: 30–60 min) e ausência de marcadores de alarme; registrar evidências objetivas da melhora. - Sempre registrar: prioridade_anterior, prioridade_atual, mudou_prioridade (boolean), motivo_mudanca textual, timestamp de atualização, e anexar entrada ao historico_prioridades[]. - Se dados novos forem insuficientes ou conflitantes, manter prioridade e incluir motivo_mudanca: "dados insuficientes/conflitantes" e ação de checagem: repetir medidas e observação clínica. - Garantir que a saída preserve o link com as recomendações revisadas do agente anterior (acoes_revisadas).
5.3 Configurações do Agente
5.3.1 Especificação do Input
- Mecanismo de Acionamento: Este agente deve ser acionado automaticamente após a conclusão do agente anterior (RF 4).
- Tipo do input: Este agente deve ser apto a receber como input o estado anterior consolidado e um novo pacote de dados de sintomas e sinais.
-
Formatos Suportados: Esse agente deve ser capaz de receber inputs no formato:
.json. - Número de caracteres esperado: Este agente deve ter capacidade para processar um input de até 4.000 caracteres.
5.3.2 Especificação do Output
- Formato de output: O output deve ser um objeto JSON contendo a prioridade atual, se houve mudança de prioridade, motivo da mudança, timestamp e histórico de prioridades.
-
Exemplo de Estrutura de Output:
{"prioridade_atual": 2, "mudou_prioridade": true, "prioridade_anterior": 3, "motivo_mudanca": "SpO2 caiu de 94% para 91% e FR subiu para 26", "historico_prioridades": [{"timestamp": "2025-12-02T12:21:00Z", "nivel": 3}], "acoes_revisadas": ["Acionar médico em até 10 min", "O2 suplementar"]} - Número de caracteres esperado: O JSON gerado deve ser claro e direto, com um tamanho estimado em 1.200 caracteres.
5.3.3 Parâmetros de Geração
- Modelo: GPT-5
- Temperatura: 0.6
5.3.4 Ferramentas do Agente
- Documentos: Não consulta.
- Calculadora: Não utiliza.
- Busca Online: Não utiliza.
- Sistemas Externos: Não utiliza.
5.3.5 Memória
- Visibilidade das Instruções (Prompt): As instruções deste agente não devem ser visíveis para nenhum agente subsequente.
- Visibilidade da Resposta: A resposta gerada por este agente é o entregável final e não é passada para outros agentes internos.
5.3.6 Regras de Orquestração e Transição
A execução deste agente finaliza o fluxo. O JSON gerado é o resultado que deve ser disponibilizado ao usuário.