Agente de IA para Padronização de Prontuários com HL7/FHIR

02 de February de 2025 • Tempo de leitura: 5 min

Como criar um Agente de IA para padronizar registros médicos com HL7/FHIR e facilitar a interoperabilidade.

Biblioteca de Prompts e Agentes

1. Propósito e Escopo

Este documento define todos os prompts, configurações de memória, transição entre estados, ferramentas como chamadas a sistemas externos e demais requisitos funcionais para o Fluxo de Agentes "Interoperabilidade de Dados Clínicos", uma solução de automação projetada para transformar registros clínicos em texto livre ou campos estruturados não padronizados em dados compatíveis com HL7/FHIR. Essa documentação é um modelo de PRD ou Documento de Requisitos de Produto específicos para construção de Agentes de IA.

O objetivo principal é garantir a interoperabilidade entre sistemas de saúde, extraindo informações médicas relevantes, mapeando para terminologias oficiais e gerando recursos FHIR validados.

2. Contexto e Problema

Cenário Atual

Atualmente, os registros clínicos são frequentemente armazenados em formatos não padronizados, o que dificulta a interoperabilidade entre diferentes sistemas de saúde. Isso resulta em desafios significativos para a troca de informações clínicas, impactando a eficiência e a qualidade do atendimento ao paciente.

  • Falta de padronização nos registros clínicos.
  • Dificuldade na integração de sistemas devido à ausência de um formato comum.
  • Risco de erros na interpretação de dados médicos críticos.

O processo manual de conversão e mapeamento para padrões como HL7/FHIR é demorado e sujeito a erros, o que compromete a confiabilidade dos dados trocados entre sistemas.


Problemas Identificados

  • Inconsistência de Dados: A falta de padronização leva a inconsistências que dificultam a interoperabilidade.
  • Complexidade no Mapeamento: O mapeamento manual para terminologias oficiais é complexo e propenso a erros.
  • Demanda de Tempo: O processo manual consome tempo que poderia ser direcionado para o atendimento ao paciente.

3. Impactos Esperados

A implementação deste fluxo de automação visa alcançar os seguintes resultados:

  • Melhorar a interoperabilidade entre sistemas de saúde através de dados clínicos padronizados.
  • Reduzir erros no mapeamento e na conversão de dados clínicos.
  • Aumentar a eficiência do fluxo de trabalho clínico ao automatizar tarefas manuais.

4. Visão Geral da Solução

O agente de IA para interoperabilidade de dados clínicos transforma registros clínicos em texto livre ou campos estruturados não padronizados em dados compatíveis com HL7/FHIR, garantindo interoperabilidade entre sistemas de saúde. A seguir são detalhadas todas as regras de negócio e especificações funcionais necessárias para que esse agente atue como um assistente útil e autônomo na padronização e troca de informações clínicas.

A solução consiste em um fluxo de automação composto por 3 agentes de IA. O processo inicia com a extração de dados clínicos e termina com a geração de recursos FHIR validados.

A execução dos agentes é sequencial e linear, conforme detalhado abaixo.

Agentes Função Principal
Agente de Extração de Dados Clínicos (RF 1) Extrair informações médicas relevantes de registros clínicos em texto livre ou campos estruturados não padronizados.
Agente de Mapeamento para Terminologias Oficiais (RF 2) Mapear os dados extraídos para terminologias oficiais como LOINC, SNOMED, CID, e RxNorm.
Agente de Geração de Recursos FHIR (RF 3) Gerar recursos FHIR validados para garantir interoperabilidade entre sistemas de saúde.

5. Requisitos Funcionais

RF 1. Agente de Extração de Dados Clínicos

1.1 Tarefa do Agente

Extrair informações médicas relevantes de registros clínicos em texto livre ou campos estruturados não padronizados.

1.2 Regras do Agente
Regra 1. Extraia entidades médicas identificáveis como diagnósticos, procedimentos, medicamentos e alergias, classificando-as em categorias predefinidas.
Regra 2. Estruture os dados extraídos em um formato padrão pré-definido para assegurar consistência e facilitar o mapeamento subsequente.
Regra 3. Realize uma validação de precisão dos dados extraídos, assegurando que sejam relevantes para a interoperabilidade e atendam aos requisitos do HL7/FHIR.
Regra 4. Verifique a completude das informações extraídas, identificando quaisquer lacunas nos dados críticos e sinalizando para revisão manual se necessário.

RF 2. Agente de Mapeamento para Terminologias Oficiais

2.1 Tarefa do Agente

Mapear os dados extraídos para terminologias oficiais como LOINC, SNOMED, CID, e RxNorm.

2.2 Regras do Agente
Regra 1. Aplique algoritmos de correspondência para mapear cada entidade extraída à terminologia oficial correspondente, priorizando precisão.
Regra 2. Verifique a precisão do mapeamento através de comparações cruzadas com múltiplas fontes de terminologia, corrigindo discrepâncias detectadas.
Regra 3. Registre mapeamentos não automáticos para revisão manual, assegurando rastreabilidade e correção futura.
Regra 4. Anote cada dado mapeado com o código correto da terminologia, garantindo conformidade com os padrões de interoperabilidade.

RF 3. Agente de Geração de Recursos FHIR

3.1 Tarefa do Agente

Gerar recursos FHIR validados para garantir interoperabilidade entre sistemas de saúde.

3.2 Regras do Agente
Regra 1. Construa estruturas de recursos FHIR a partir dos dados mapeados, assegurando conformidade com as especificações FHIR.
Regra 2. Valide cada recurso gerado contra um conjunto definido de regras de conformidade FHIR, corrigindo quaisquer inconformidades.
Regra 3. Documente erros ou inconsistências na geração de recursos, facilitando ajustes e melhorias futuras.
Regra 4. Garanta que todos os recursos FHIR gerados estejam aptos para integração com sistemas de saúde, assegurando a interoperabilidade completa.
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